sábado, 23 de junho de 2012

REGRESSÃO DE MEMÓRIA

O objetivo da Regressão de Memória(RM) ou Terapia da Regressão(TR) ou Terapia de Vidas Passadas(TVP) é psicoterápico e o acesso ao material mnêmico passado, desta ou de outras vidas, tem como finalidade encontrar o núcleo traumático, buscando o seu desbloqueio por meio de intervenções psicoterápicas.

A exploração destas memórias reúne uma série de técnicas indutivas que levam o paciente a encontrar o acesso ao inconsciente, lugar ondem acumulam suas informações, o somatório de suas experiências vividas no passado, impressas no nosso ser, que repercute de forma saudável ou patológica no presente.
É importante salientar que a RM é apenas um instrumento auxiliar da psicoterapia e não a psicoterapia em si.

Em meu consultório, utilizei a RM em vários pacientes como forma eficaz para o encontro do núcleo  traumático, auxiliando no processo terapêutico. Quando me refiro a RM não estou apontando apenas para regressão da memória de vidas passadas, pelo contrário, busco inicialmente a regressão de experiências passadas da vida intrauterina em diante, salvo os casos de regressão espontânea a um estágio anterior a vida presente.

Lembrando que a RM não pode ser usada como um turismo de experiências passadas. Muita gente me procura para fazer regressão em busca de informações por pura curiosidade. Perda de tempo! Não trabalho com regressão de memória por curiosidade, e sim, utilizo-a como instrumento auxiliar da psicoterapia. Em outras palavras, quem sugere o uso desta prática é o psicoterapeuta, não o paciente.

Permitam-me advertir para o risco do modismo. É crescente a divulgação da RM ou TVP. Mas, só um profissional, cujo Conselho da classe regulamenta o uso desta prática, poderá fazer uso das técnicas.

Fernando André Costa
Psicólogo Clínico e Hipnoterapeuta
Recife/PE


HIPNOTERAPIA (HIPNOSE CLÍNICA) NO BRASIL



            Ninguém ousou, até hoje, apontar a origem da hipnose. O que se diz a respeito é que os povos antigos como os maias, os astecas, os persas e os gregos utilizavam a hipnose como meio de cura. Os sacerdotes ou os bruxos provocavam um estado chamado sono mágico que, através da imposição das mãos ou rituais caracterizados por cantos e danças com um ritmo monótono, induzia ao indivíduo a entrar numa espécie de transe.

A hipnose foi durante muito tempo, cercada de uma aura de misticismo e esoterismo, que estigmatizou, por muitos séculos, todas as possibilidades e todas as suas qualidades técnicas positivas. Desde a fase do exorcismo, onde era vista como um fenômeno demoníaco, até a fase do magnetismo animal de Mesmer, na qual teve seu primeiro emprego sistemático, passou a ser vista como um fenômeno natural, ainda que houvesse uma relutância da ciência formal em acatá-la como técnica investigativa e terapêutica.
Um cirurgião e oculista escocês chamado James Braid (1795-1860) pesquisou, pela primeira vez através de métodos científicos, o fenômeno do sono provocado por um magnetizador. Ele negou que os imãs e o magnetismo eram os responsáveis do estado hipnótico e a conseqüência das curas. Utilizando a palavra “hypnos”, que em grego significa sono, explicou a natureza deste estado hipnótico, excluindo a existência de fluidos magnéticos emanados das mãos ou dos olhos do magnetizador. Pela profissão que exercia, acreditava que a fixação do olhar em um ponto luminoso cansava os músculos ao redor dos olhos e que este cansaço produzia o estado hipnótico.
A hipnose recebeu contribuições de Charcot, porém de maneira incorreta ao associar o fenômeno da sugestão a uma manifestação patológica. As teorias de Charcot não resistiram às criticas de seus opositores. Verificou-se, com o tempo, que a hipnose nada tem a ver com um estado patológico e que as fases do transe, classificados por ele – catalepsia, letargia e sonambulismo, são estados possíveis, porém não obrigatórios no fenômeno hipnótico.
Já a teoria Pavloviana (não me refiro a psicologia do comportamento que foi instituída a partir dos experimentos com animais), afirma que a hipnose é um estado entre a vigília e o sono que permite uma relação entre o hipnotizador e o hipnotizado. Entretanto, a escola Pavloviana não considera a camada inconsciente na história afetiva do homem.
Freud por não conseguir grandes domínios da técnica de hipnotizar, abandona-a em favor da livre associação. Com poderosa penetração e força da psicanálise no mundo ocidental, a hipnoterapia foi relegada a um nível secundário, sendo por muitos autores considerada inadequada, inútil e maléfica. Mas, graças às obras de cientistas de peso como Pavlov, Schultz (treinamento autógeno) e Erickson, a hipnose não foi esquecida.

HIPNOSE NO BRASIL
Durante o governo de Jânio Quadros, a hipnose no Brasil ficou proibida. Além de contrariar os principais conselhos de saúde, atrasou os trabalhos de pesquisas na área.
A hipnose passou a ser legalmente utilizada, no Brasil, há quarenta anos, por odontólogos, em seguida por médicos, psiquiatras, psicólogos e terapeutas. Hoje, utilizada inclusive em departamentos de polícia que busca esclarecer crimes pela técnica do reforço da memória das vítimas.
Apenas pessoas devidamente capacitadas podem fazer uso da hipnose de forma prática, como deliberaram os conselhos Federais de Psicologia, Medicina e Odontologia. Para os hipnoterapeutas, ou melhor dizendo, os psicólogos que trabalham com hipnose clínica, a prática desta como recurso auxiliar no trabalho terapêutico foi regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia, a partir da Resolução nº 013, no dia 20 de dezembro de 2000.

Fernando Costa
Psicólogo Clínico e Hipnoterapeuta
Recife/PE

quarta-feira, 18 de abril de 2012

OS CUIDADOS COM OS TRANSTORNOS PSÍQUICOS NA GESTAÇÃO E NO PUERPÉRIO


 A gravidez é um período de extraordinária carga emocional, que resulta no aumento do nível de estresse e de ansiedade. Esses fatores, associados com as alterações hormonais, modificações físicas e psicológicas imprimem na mulher momentos de tristeza ou quadros depressivos ao longo da gestação e no período puerperal.


Para manter a gravidez, a placenta produz os hormônios HCG, Progesterona, Estrógenos e Lactogênio placentário humano, causando na mulher alterações hormonais que criam condições de instabilidade emocional, favorecendo a instalação de distúrbios psicogênicos, especialmente se a gestante tem um núcleo psicótico ou personalidade pré-mórbida.

Há possibilidades de que a depressão resulta dos elevados níveis de estrógeno e progesterona no período gestacional, quando as alterações de humor ocorrem nessa fase, e que a brusca queda desses hormônios, no pós-parto, pode estar envolvida na etiologia da depressão puerperal. Mas, não menos importante, pode também está associada a períodos de impotência ante as dificuldades na fase da infância ou da adolescência na relação com os pais e com o meio social.

Os principais fatores de risco psicossociais relacionados à depressão maior na gestação apontam para a gravidez precoce, não planejada ou não desejada, abuso sexual na infância, conflito na relação conjugal, violência doméstica, história de transtorno psiquiátrico prévio, eventos estressantes experimentados nos últimos dois anos, mães solteiras, estar desempregada ou o seu cônjuge, abortamentos, abuso de substâncias químicas e personalidades desorganizadas.

Não obstante a alta constância da depressão em mulheres grávidas, as indicações para o tratamento psicológico e psiquiátrico durante a gravidez são escassas. Vale salientar que os transtornos emocionais causam efeitos extremamente nocivos para a qualidade de vida da gestante, do bebê e, por consequência, do cônjuge e família. O estresse crônico presente nos quadros depressivos favorece elevados níveis de hormônios que induz a maior liberação de adrenalina causando taquicardia, dilatação das pupilas e vasoconstrição que reduz a demanda de oxigênio e nutrientes para o bebê, causando sofrimento fetal ou morte intra-uterina; e outro, como o cortisol que, também, é liberado em excesso, agindo sobre a placenta que produz mais hormônio que desencadeia contrações uterinas graves, podendo levar ao parto prematuro e ao atraso no desenvolvimento cognitivo e comportamental da criança.  

O pós-parto tem sido objetivamente definido como o período de maior vulnerabilidade para o surgimento de transtornos psíquicos graves na mulher. Durante esta fase, aproximadamente 85% das puérperas experimentam, pelo menos, alguma forma de alteração de humor. A maioria delas apresenta sintomas leves e transitórios chamados de disforia puerperal ou puerperal blues ou maternity blues, tristeza pós-parto. No entanto, cerca de 10% a 15% podem experimentar uma forma mais agressiva e persistente de distúrbio psíquico, seja a depressão pós-parto ou a psicose puerperal.

A disforia ou tristeza pós-parto se caracteriza por um transtorno de humor leve e benigno, que se inicia nos primeiros dias após o nascimento do bebê e cede espontaneamente em até duas semanas. Seus sintomas incluem labilidade afetiva, choro fácil, ansiedade, insônia, diminuição da vontade de se alimentar, irritabilidade e comportamento hostis para com o companheiro ou familiares. Esses quadros, via de regra, não necessitam de intervenções farmacológicas e a abordagem é feita no sentido de manter suporte emocional, compreensão e assistência aos cuidados com o bebê.

Em alguns casos, a situação pode persistir de forma progressiva, levando a uma condição mais séria chamada de depressão pós-parto. Aproximadamente 13% das mulheres passam por esta experiência no puerpério. Não obstante a algumas mulheres ingressarem rápido nos sintomas logo após o parto, a depressão pós-parto, mais comumente desenvolve-se ao longo dos primeiros seis meses do pós-parto. As pacientes se apresentam com humor deprimido, choro fácil, labilidade afetiva, irritabilidade, perda de interesse pelas atividades habituais e pela higiene pessoal, sentimentos de culpa, desinteresse pelo bebê, diminuição na capacidade de se concentrar, insônia, fadiga e perda de apetite.
Já a psicose puerperal é bem menos frequente do que a disforia pós-parto, acontece em 0,1% a 0, 2% das puérperas. É de inicio rápido e cedem até duas semanas do pós-parto. Os sintomas iniciais são fatigabilidade, humor irritável e insônia, seguidos de delírios, alucinações e comportamento desorganizado. Entre os fatores de riscos estão a primiparidade (primeiro parto) e os antecedentes pessoais ou familiares de transtornos psiquiátricos, especialmente os psicóticos.

Incentivo aqui a necessidade do diagnóstico precoce por parte dos obstetras e a indicação ao tratamento psicológico da depressão gestacional e puerperal como formas preventivas de atuar em favor da saúde materno-fetal.

Fernando André Costa
Psicoterapeuta

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O AMOR COMO MÉTODO PSICOTERAPÊUTICO

A Psicoterapia do Amor


A nossa relação homem e mulher contemporânea, herdou quase meio século de individualismo e competitivismo, caracterizada pela dominação do outro, gerando ansiedade, desmotivação para os ideais interiores, insatisfação e o vazio existencial, contrário ao auto-amor.
A partir de amar-se a si mesmo, o indivíduo amadurece os sentimentos de compreensão da vida e de deveres morais para com a própria evolução psicológica. Esses descobrimentos permitem ao homem a identificação dos valores reais e imaginários, rasgando o véu que esconde os “receosos” limites e as “insuportáveis” imperfeições, a fim de prepará-lo para a superação, trabalhando com empenho e sem exigências desnecessárias, perdoando-se quando erra até alcançar o êxito.
O amor não pode jamais ser biológico ou ocasional, deve ser acima de tudo espontâneo, sem forma, sem imposições, sem cobrança e sem exigência de retribuições. Desse modo, o amor não gerará dependência, a que se apegam os ansiosos, os fracassados, os angustiados, que transferem seus conflitos para o outro, necessitando de uma segurança que ninguém pode lhe oferecer, a não ser ele próprio.  Não é difícil encontrar um relacionamento cuja base está no jogo de interesse de dois indivíduos solitários que buscam uma relação de compensação, engajados por um pseudoamor, quando, na verdade, estão se esquivando da solidão, daquele vazio interior que suscita perturbadoras neuroses.
Para que haja ternura no relacionamento se faz necessário que existam forças morais, oriundas do autoconhecimento e do abandono das máscaras ilusórias, que antes traduziam o amor, a fim de superarem as vicissitudes sem que se perca a individualidade e os sonhos. O amor é o mais eficiente método psicoterapêutico ao alcance de todos.

Fernando André Costa
Psicoterapeuta

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

TERAPIA PARA EXAMES E VESTIBULARES EM RECIFE



A ansiedade é um estado emocional caracterizado por um conjunto de reações psicológicas e fisiológicas relacionadas a situações de perigo.  

A ansiedade é algo vivido pelo jovem adolescente frente à situação de escolha profissional que é submetido, e que é reforçada na intensa pressão que a sociedade exerce.

Um levantamento com 1.046 vestibulandos constatou que 56,3% apresentaram sintomas de ansiedade, considerando os níveis de intensidade leve, moderado e grave. As candidatas do sexo feminino se mostraram mais ansiosas do que os homens. Nesta mesma amostra, 45,7% apresentaram transtorno depressivo, sendo 59,3% nas meninas e 28,4% nos meninos.  

Como forma de complementar o fortalecimento dos conhecimentos teóricos, propomos a TERAPIA PRÉ-EXAMES E PRÉ-VESTIBULAR como um instrumento auxiliador ao investimento emocional em busca do equilíbrio ideal e do autoconhecimento para execução do exame  de vestibular e de concursos com tranquilidade, a fim de obter melhores resultados.

NOSSA PROPOSTA

TERAPIA EM GRUPO

São grupos homogêneos, formado por até 10/20 alunos por grupo, para o trabalho terapêutico. Este trabalho pode ser desempenhado no próprio setting terapêutico ou na escola/curso. Cada sessão terá entre 1hora e 30 minutos a 2 horas.


 PONTOS TRABALHADOS

·         Escolha de carreira;
·         Indecisão, medo, insegurança;
·         Identificação e medição da ansiedade; 
·      Identificar, elucidar e trabalhar os gatilhos que desencadeiam a ansiedade;
·         Técnicas para controle da ansiedade; técnicas de relaxamento;
·         Psicodrama e Técnicas de relaxamento e imagéticas.



Fernando Costa 
Psicólogo Clínico e Hipnoterapeuta


A IMPORTÂNCIA DA MÃE NO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DO FILHO

Segundo Donald Winnicott, Pediatra e Psicanalista infantil, a mãe exerce um papel essencial, não só para a conservação da vida, biologicamente falando, mas para a constituição de um mundo interno bastante integrado.

A tarefa da mãe é oferecer um suporte apropriado para a criança obter um desenvolvimento positivo, sobretudo entre o nascimento aos 7 anos - fase em que a mãe exerce o papel de um “ego auxiliar”, ajudando a criança a desenvolver suas capacidades.

Winnicott dizia que a mãe assume uma capacidade particular para se identificar com as necessidades da criança. O vínculo físico e emocional entre a díade, mãe e filho, acertará as bases para um desenvolvimento saudável da criança. Esta, quando retirada bruscamente do seu ambiente e do seio materno se sentirá ameaçada, desamparada e em zona de perigo.
O que acontece quando a mãe não exerce esse papel do “ego Auxiliar”, dando essa proteção necessária?
A criança entenderá esta falha ambiental como uma ameaça a sua continuidade existencial, que, por sua vez, provocará nela a vivência subjetiva de que todas as suas percepções e atividades motoras são apenas uma resposta diante do perigo a que se vê exposta. Sem sentir seus movimentos ou estímulos externos, vivencia-os como resultado de um mundo ameaçador.

Nesta fase, a criança vive em um estado de dependência absoluta de sua mãe. A direção do desenvolvimento em condições ambientais favoráveis leva gradualmente à obtenção da independência e a uma diferenciação crescente entre o interno e o externo. Quando esse objeto materno está danificado, é possível ver na criança a “angústia da separação”, principalmente, quando a mãe se ausenta por um tempo prolongado.

Para Winnicott a criança nasce em um estado de não integração. Os núcleos do ego estão dispersos e incluídos em uma unidade que ela forma com o meio ambiente em que vive, sendo assim, um período de dependência absoluta da mãe. Esta, por sua vez, a partir de seus cuidados, deve cumprir a especial importância de recolher os “pedacinhos do ego”, permitindo à criança sentir-se integrada dentro dela. A mãe assume a responsabilidade de proteger o filho do mundo exterior. As ameaças são neutralizadas, dentro do desenvolvimento sadio normal, pela existência do cuidado amoroso por parte da mãe.

A criança normal pode passar por estados de despersonalização ou não integração, em condições bruscas de ausência materna, podendo desencadear problemas psicológicos futuros. Prover à criança os elementos básicos para a reconstrução da imagem psíquica do mundo externo é papel fundamental da mãe.


Fernando Costa

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

GRUPO EDUCATIVO-TERAPÊUTICO - ATENDIMENTO CORPORATIVO



SERVIÇO À CORPORAÇÃO

A participação em grupos tem grande relevância às pessoas que buscam um espaço onde há a possibilidade de conhecer e trocar experiências com pessoas que tenham problemas em comum.
Nossa proposta é, através do trabalho de grupo, prestar atendimento educativo-terapêutico para possibilitar o crescimento dos componentes do grupo, mantendo o funcionamento psicossocial adequado, reduzir medos, ansiedades e isolamentos, estimulando a vivência de novos comportamentos e novas formas de comunicação, favorecendo a troca de experiências, servindo toda experiência como forma preventiva e corretiva de problemas e dificuldades enfrentadas, no dia-a-dia, pela gestão e entre executivos.
Destina-se, em trabalhos separados, a dois grupos homogêneos em seus módulos: um, formado por empresários (Módulo BOSS); o outro, formado por executivos (Módulo Executive).

MÓDULOS DE ATENDIMENTO
O atendimento aos módulos, que são independentes e estanques, cujo objetivo é trabalhar as classes dentro de suas realidades, propicia um ambiente para que novas demandas se manifestem. Cada grupo tem seus focos de trabalho base pré-definidos.
I – MÓDULO BOSS – SÓ EMPRESÁRIOS
Incluem-se Empresários, Presidentes, Superintendentes e Diretores.
II – MÓDULO EXECUTIVE – SÓ EXECUTIVOS
Incluem-se Gerentes, Subgerentes, Supervisores, Coordenadores Chefes e Controllers.


Fernando André Costa
CRP-02/15517
Psicólogo Clínico E Hipnoterapeuta